Desde o início da pandemia no Brasil, a transmissão do novo coronavírus (Covid-19) entre a população de Quatro Pontes é uma grande preocupação do Poder Público. Nas últimas semanas tem sido ainda mais, pois o número de casos ativos teve um aumento expressivo, chegando a 45, conforme a Secretaria de Saúde. O boletim de ontem (03) também informa que há 27 pessoas no aguardo de resultado do exame, 119 isoladas e uma ainda se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O secretário de Saúde, Marco Antônio Wickert (Max), explica que inúmeras reuniões já foram realizadas pelo Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde Covid-19 para discussão de estratégias e elaboração de decretos com diversas medidas preventivas, seguindo o que o Ministério da Saúde e o Governo do Paraná preconizam, mas a comunidade precisa colaborar, cumprindo todas as determinações. Segundo ele, a saúde dos quatropontenses é prioridade, se busca oferecer o melhor atendimento e o governo municipal atua para que o comércio não feche novamente.
“Os casos estão aumentando significativamente. Peço aos munícipes que tenham mais cuidado. Se a situação não começar a mudar, vamos tomar atitudes drásticas, que não gostaríamos de praticar. O número está muito alto para uma população de pouco mais de quatro mil habitantes. Ontem, por exemplo, Marechal Cândido Rondon estava com 65 casos ativos e é uma cidade com mais de 50 mil habitantes. As pessoas têm viajado e não estão cumprindo o período de isolamento quando retornam. Ou seja, circulam normalmente pelo comércio e sabendo ou não acabam transmitindo o vírus. Estamos assustados. Façam uso da máscara e saiam de casa somente se precisarem”, diz.
Até ontem, o município registrava 73 pessoas vacinadas contra o Covid-19. “O primeiro público foi imunizado, sendo todos os profissionais da saúde da rede pública e privada. Agora, estamos no aguardo da próxima etapa, que, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), serão os idosos acima de 80 anos. Trabalho feito com a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), municípios do Oeste e outros órgãos também propõe a vacinação de professores, mas ainda não é oficial. Estamos na torcida para que esse pedido seja acatado antes do início das aulas, que será no próximo dia 10”, diz.
O isolamento social, esclarece Max, é uma norma que deve ser cumprida. “Não é algo criado por nós. Foi estipulado pelo Ministério da Saúde e o Governo do Estado. Infelizmente, a falta de comprometimento por parte de algumas pessoas isoladas é um grande problema que temos enfrentado. Se a situação não melhorar, iniciativas duras serão tomadas, como a aplicação de multas. Não é admissível ter tantos casos ativos no município. Somos uma comunidade inteligente e ordeira”, afirma.
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