As próximas quatro semanas serão decisivas para o futuro do Brasil. Os eleitores terão esse período para refletir sobre que país querem para o futuro.
De direita ou de esquerda, os brasileiros estão à espera de que o futuro presidente se empenhe para resolver os graves problemas enfrentados pelo país. O crescimento econômico sustentado, que resulta em empregos de qualidade e aumento da renda, sumiu do radar há tempos.
As campanhas, até 30 de outubro, devem ser regadas a debates de ideias, proposições construtivas, respeito ao contraditório, civilidade. O Brasil nunca precisou tanto de líderes com grandeza suficiente para não se prender a minúcias, mas, sim, ao que realmente levará a dias mais promissores.
O próprio resultado das urnas em primeiro turno deu este recado. Enquanto as escolhas pelo Brasil afora foram favoráveis à maioria conservadora, de direita, por outro lado, o brasileiro ainda não deu esse aval para presidente. As urnas mostraram que a maioria preferiu um tempo a mais para decidir a quem entregará o cargo mais importante da nação.
Portanto é hora dois candidatos à Presidência da República deixar os ataques pessoais um pouco de lado e que apresentem suas propostas de governo. Os eleitores merecem respeito.
Há tempos que os brasileiros deixaram de ser massas de manobra. Muitos podem até não concordar com determinadas posições da maioria, mas vontade popular não se questiona. A não ser por meio do voto, o poderoso instrumento da democracia. A cada quatro anos, há a oportunidade de mudança ou de continuidade do poder decisório. Esse momento chegou. Então, que os dois postulantes aos quais foram dados uma segunda chance não percam a oportunidade de reafirmar o respeito ao povo e os compromissos com um país mais justo e diverso.
Enfim, o relógio já está rodando. Cada dia das próximas semanas será fundamental para que o Brasil saiba, com clareza, o que lhe espera.
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