A tradição viva da Oktoberfest

Em Marechal Cândido Rondon, a tradição germânica se manifesta não apenas nos traços culturais cotidianos da população, mas também em eventos que reúnem gerações em torno de música, dança e gastronomia. Este final de semana, a cidade acolhe uma de suas celebrações mais esperadas: a Oktoberfest. Uma festa que não apenas mantém viva a cultura alemã, mas também integra os mais variados públicos.

Hoje (26) a pré-Oktoberfest acontece na Copa Germânica, um espaço que já sugere pelo nome a identidade cultural da festa. O destaque fica para a apresentação de bandinhas alemãs e os concursos de "Chopp em metro" e "Schnelltrinken", jogos que testam a habilidade e a velocidade dos participantes em degustar a bebida que é alma da festa. É um dia de abertura gratuito, mas rico em cultura e diversão.

Mas a Oktoberfest é uma celebração para todos. Na sexta-feira, a "Tarde dos Idosos" traz uma programação dedicada àqueles que carregam consigo a história e a tradição. Uma tarde alemã que revigora e enaltece a contribuição dos mais velhos à riqueza cultural da cidade. E o Bierwagen desfila pelas ruas do centro, quase como uma prévia do que a noite reserva.

E que noite! O baile no Centro de Eventos promete animar os foliões com apresentações de bandas como Madame Frau e Cavalinho. Nos intervalos, o concurso de chopp em metro não deixa a energia esmorecer. A festa se estende madrugada adentro, e quem resistir até as 5h da manhã certamente terá histórias para contar.

O sábado, último dia do evento, é reservado às crianças com o "Kinder Tag", uma tarde alemã para os pequenos aprenderem e se divertirem com as tradições de seus antepassados. A programação se estende até o encerramento na Copa Germânica, culminando em mais uma noite de baile.

A Oktoberfest de Marechal Cândido Rondon não é apenas uma festa, mas um evento cultural que envolve a cidade inteira. Uma celebração que dialoga com o passado, vive o presente e semeia o futuro. Este é um momento para vestir as cores da tradição, brindar à amizade e celebrar a cultura. É uma oportunidade para entendermos que a identidade de um povo se constrói com festa, mas também com memória. E que esta memória é o elo que nos une, nos fortalece e nos faz olhar para o futuro com esperança e alegria.