Na última quinta-feira (8) o Brasil foi acordado com mais uma grande operação da Polícia Federal em diversos estados. Estava em andamento a operação Tempus Veritatis por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Entre os alvos, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros, ex-assessores da Presidência, militares e políticos.
Bolsonaro talvez esteja vivendo seu pior momento desde que deixou a Presidência da República. Foi obrigado a entregar seu passaporte e, portanto, está proibido de deixar o País. O presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto foi preso e outros aliados também foram recolhidos na batida da PF.
Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá ficar inelegível por mais de 30 anos. Ocorre que a soma dos três crimes pode chegar a 23 anos de prisão. Na hipótese de aplicação das penas máximas, Bolsonaro poderia ficar inelegível por esse prazo e mais 8 anos depois do cumprimento da pena.
Claro que isto é apenas uma hipótese, mas, da forma como o ministro do STF Alexandre de Moraes vem agindo é praticamente certo que Bolsonaro não conseguirá fugir de uma condenação, mesmo que ela demore para acontecer.
Mas, antes mesmo de qualquer possibilidade de prisão, um prejuízo já é certo a Bolsonaro e seus aliados: a eleição de 2024. Proibido de falar com os demais investigados, entre eles o presidente do PL, isso impacta diretamente na campanha política que o partido pretendia desenvolver, usando Bolsonaro como cabo eleitoral para conquistar o máximo de prefeituras possíveis.
Contudo, se tudo isso de fato vai abalar o seu eleitorado, só as urnas dirão em outubro próximo. É algo que precisam combinar com o eleitorado brasileiro.
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