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Operado pela Sanepar, aterro sanitário de Cianorte passará por ampliação

A Companhia está implantando mais uma trincheira impermeabilizada, chamada célula, para dispor os resíduos sólidos. A nova célula ocupa uma área d...

14/04/2025 às 12h58
Por: Tribuna Fonte: Secom Paraná
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Foto: Reprodução/Secom Paraná
Foto: Reprodução/Secom Paraná

O aterro sanitário de Cianorte, operado pela Sanepar, está recebendo obras de ampliação. A Companhia está implantando mais uma trincheira impermeabilizada, chamada célula, para dispor os resíduos sólidos. A nova célula ocupa uma área de 9 mil metros quadrados, onde serão compactados e confinados os resíduos diários recebidos no aterro, com capacidade prevista para mais de 83 mil metros cúbicos. O valor do investimento é de R$ 2,6 milhões.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, lembra que a Sanepar assumiu a operação do aterro em 2002, quando havia apenas uma célula de disposição no local. “As melhorias e ampliações foram sendo aplicadas ao longo do tempo de operação, garantindo o atendimento e a operacionalização do sistema de separação, tratamento e destinação dos resíduos; e aos subprodutos resultantes do processo, de forma ambientalmente correta e eficiente”, ressalta.

O aterro de Cianorte é o primeiro do Brasil operado por uma companhia estatal de saneamento. Diariamente, recebe cerca de 64 toneladas de resíduos da cidade de Cianorte e dos distritos São Lourenço e Vidigal, e também dos municípios de Terra Boa, São Tomé, Indianópolis e Guaporema.

Na unidade, que também foi a primeira a obter certificação ambiental ISO 14001, os processos administrativos, técnicos, de recebimento, compactação e cobertura dos resíduos, de destinação de gases e chorume, e o monitoramento ambiental do lençol freático, são executados dentro das normas técnicas e ambientais, sendo modelo e exemplo em todo o País.

O gerente regional da Sanepar, Marcos Moretto, explica ainda que a metodologia aplicada na gestão dos resíduos sólidos se traduz em benefícios para a população, reduzindo a poluição ambiental. “Com a separação dos materiais que possam ser reaproveitados, durante a coleta seletiva, aumentamos a vida útil dos aterros, contribuímos com o meio ambiente, com a economia da cidade e realizamos um trabalho social, já que o material é destinado para cooperativas”, destaca.

PROCESSO– Na montagem das células, a impermeabilização é feita por meio de geomembrana com 2 milímetros de espessura. Os resíduos são compactados com trator esteira e cobertos com camada de terra. As demais células do aterro somam hoje mais de 360 mil metros cúbicos de resíduos dispostos no total.

O processo de decomposição do material gera um efluente líquido, denominado chorume, o qual é drenado para lagoas de estabilização. Depois desse ciclo, a água residuária retorna ao início processo por meio da recirculação. O gás metano é queimado, reduzindo em até 20 vezes o impacto ao meio ambiente.

Além de Cianorte, a Sanepar opera outros dois aterros no Estado: em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Cornélio Procópio, no Norte, ambos operados com a mesma metodologia de gestão ambiental. Em Cornélio Procópio, assim como em Cianorte, a Sanepar atua também na coleta dos resíduos.

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